Glossier – Brand Overview

Talvez não exista por aí nenhuma marca mais badalada entre as ir girls fixes do que a Glossier. Dona daquilo que considero uma estratégia digital sem precedentes de tão brilhante que foi. Para quem não sabe, a fundadora da marca, Emily Weiss, apareceu na série de televisão The Hills, enquanto estagiava na Vogue, o que a tornou moderadamente famosa dentro do meio. Quando acabou tudo isso, fundou o site Into The Gloss, bíblia online de beleza, onde mostra rotinas de beleza e produtos de celebridades e pessoa fixes do mundo. É daquelas histórias cada vez mais vistas neste momento, vindo finalmente substituir a história de há décadas atrás que envolvia sempre um homem branco, gordo e rico a achar que pode enriquecer ainda mais com as mulheres, porque somos tãaao burrinhas and all. Só por aí, já leva pontos. Apesar de ser uma pessoa com contactos e alguma fama, Emily teve, ainda assim, dificuldade em persuadir alguns dos homens supracitados a ajudarem no financiamento da marca, uma vez que o conceito parecia dejá vu. Pessoalmente, não poderia concordar mais, para meu choque.

Esta é a minha opinião global da Glossier: dejá vu. Produtos e formulações mais batidas que natas em chantili que, francamente, não só não traz nada de novo, como tira a glória a produtos do passado. Esta opinião não se alterou uma vírgula depois de ter experimentado os produtos!

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Começando pelos cuidados de pele: o sérum Super Bounce é só mais um sérum de ácido hialurónico com mais uns quantos ingredientes e silicone para não ficar peganhento. A Bioderma já tem um hydrabio serum parecidíssimo há séculos. *Bocejo* Não adoro, não voltaria a comprar e não acho o preço barato para a ridícula quantidade de 15 mL. É aproximadamente metade da quantidade da maioria dos séruns e francamente nenhum deles é nada de especial, apesar da preocupação com as texturas agradáveis.

Há uma coisa que a Glossier faz bem: embalagens super baratas tornadas minimais e chiques e nomes irresistíveis. Lá está o branding impecável! O Balm Dot Com é o melhor exemplo disso. É um bálsamo ao estilo de tantos outros como o primeiro Eight Hour Cream da Elisabeth Arden, à base de vaselina simples e com pouco mais adicionado. Eu gosto particularmente do sabor a menta desta variedade que tem menta em cristais. Aviso que o sabor é forte, para quem não gosta mesmo do sabor, pode achar forte.

Já o Boy Brow é amor. É um produto que, apesar de natural, faz a diferença e deixa as sobrancelhas mais preenchidas e penteadas com um do produto. Reconprá-lo-ia frequentemente se tivesse acesso fácil ao produto, embora ainda assim o considere caro para a quantidade que tem. Podem vê-lo aplicado do lado direito do meu rosto na foto acima.

O Haloscope é outro dos produtos que vale a pena da marca, na minha opinião. Eu tenho a cor mais clara em Moonstone, mas ainda assim, continuo a preferir o RMS Living Luminizer ou o Becca Shimmering Skin Perfector em pearl, que são os meus dois favoritos nesta cor. Podem ver aplicado na foto acima que ele confere um efeito natural e menos evidente que os dois que mencionei anteriormente.

O Stretch Concealer é o produto mais fraco de todos os que comprei, talvez por ser aquele pelo qual construí maiores expectativas. É um corrector hidratante, sem sombra de dúvida e que desliza bem pela pela pela sua base emoliente. No entanto, é tão pouco pigmentado que este corrector ou nada, vai dar um pouco à mesma no meu caso. Eu não acho que tenha olheiras horríveis, mas são notórias e sinto que este produto não as diminui de todo. Não o voltarei a comprar.

Para já, são estes os produtos da marca que tenho e dos quais vos queria falar de forma honesta. Entendo o hype por detrás da marca e identifico-me sem dúvida com a imagem da mesma, mas nao creio que todos os produtos valham o meu dinheiro. Resta-me esperar que eles enviem para Portugal para poder testar mais coisas.

E vocês, já experimentaram algo?